EsportesA mudança de patamar no futebol feminino
Modalidade ganha visibilidade, vê aumentar o número de inscritas nas peneiras, mas ainda carece de organização
MUDANÇA DE PATAMAR O futebol feminino mudou de patamar com a Copa do Mundo da França. Foram mais de 108 milhões de pessoas impactadas pelas partidas, segundo Kantar Ibope Media
NOVOS RUMOS A seleção feminina mudou depois do Mundial. A sueca Pia Sundhage assumiu e comandou a equipe em quatro jogos: foram três vitórias e um empate
REFORMULAÇÃO O desafio da nova treinadora é iniciar o processo de reformulação na seleção de olho no próximo Mundial, ainda sem país sede definido
#ACREDITANELASO presidente da Fifa, Gianni Infantino, prometeu aumentar o investimento na modalidade. “Na próxima Copa, estou confiante que podemos dobrar os valores”
FUTEBOL NACIONAL O futebol brasileiro ganhou visibilidade neste ano com jogos transmitidos na TV aberta, mas ainda esbarra em alguns problemas que beiram o amadorismo
CALENDÁRIO Na atual temporada, a reta final do Paulista e do Brasileiro encavalou. Além disso, a disputa Libertadores adiou a decisão do Estadual
PREMIAÇÃO A premiação também é irrisória. A Ferroviária levou R$ 120 mil pelo título brasileiro. No masculino, o campeão nacional deve ganhar R$ 30 milhões
ÁRBITRAS A alta no futebol feminino também atraiu as mulheres para tentar a carreira de árbitra. Neste ano, o curso da Federação Paulista teve recorde de inscritas
PROCURA RECORDE O crescimento foi exponencial. Em 2018 apenas sete se inscreveram. Em 2019, ao todo, 49 mulheres iniciaram o curso na Federação Paulista de Futebol
OBRIGATORIEDADE No Brasil, o crescimento da modalidade foi estimulado pela regra imposta pela CBF neste ano de todo clube da Série A ter uma equipe feminina
BASE Os clubes que disputam a Série A também são obrigados a investir nas categorias de base. O desafio é tornar a modalidade sustentável
PENEIRA A peneira promovida pela Federação Paulista de Futebol, em julho, contou com a participação de 420 jogadoras sub-17 de todo o Brasil
NÚMEROS O Brasil tem 15 mil mulheres jogando futebol (disputando campeonatos amadores ou profissionais). Os Estados Unidos têm 600 vezes mais: 9,5 milhões
FUTURO Para diminuir essa diferença, o futebol brasileiro feminino precisa aumentar o investimento na base e melhorar o diálogo entre clubes e federações
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Reportagem
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