Estadão
Eleições 2020

Biden tem 80% de chances de vencer a eleição americana, segundo nosso modelo estatístico

A cada dia fazemos 10 mil eleições simuladas, com dados das pesquisas mais recentes, para estimar o resultado mais provável em cada Estado e no colégio eleitoral nacional, formado por 538 delegados

Joe Biden

Joe Biden

Democrata

Donald Trump

Republicano

Donald Trump

351 delegados

187 delegados

Resultado mais provável segundo pesquisas mais recentes

Toque no gráfico para ver a evolução diária das estimativas

Em cada 100 eleições simuladas, Biden vence 80; veja como funciona nosso modelo

Para vencer a eleição presidencial americana, um candidato precisa conquistar a maioria absoluta dos delegados no colégio eleitoral (pelo menos 270 de um total de 538). Cada Estado tem um número determinado de delegados em disputa — na maioria dos casos, o vencedor leva todos.

Nosso modelo estatístico leva em consideração a quantidade de delegados em cada Estado ou distrito eleitoral e os resultados de pesquisas nesses locais. Dados de institutos que se aproximaram mais do resultado da eleição de 2016 ganham peso maior no cálculo. O mesmo acontece com pesquisas mais recentes.

Para calcular as chances de cada candidato, fazemos 10 mil eleições simuladas a cada dia e calculamos a mediana de delegados obtidos por Joe Biden e Donald Trump. Na rodada mais recente, de cada 100 eleições virtuais, Biden venceu 80, e Trump, 20.

O Estadão utiliza dados de pesquisas agregadas pelo estatístico Nate Silver, que são publicadas diariamente no site Five Thirty Eight.

Mediana é o número que fica no ponto central de um conjunto de valores ordenados. Se há, por exemplo, 13 itens ordenados do menor para o maior, a mediana estará na posição 7.

Ao simular as chances de cada candidato com base em pesquisas recentes, este agregador reflete o presente, e não projeta o futuro. Pode haver mudanças de tendência na véspera ou no dia da eleição. Um fator externo como um desastre natural em um Estado-chave pode definir a eleição.

Outra variável que pode não estar sendo captada pelas pesquisas é o chamado “voto envergonhado”. Em 2016, parte dos eleitores ouvidos pelos institutos não admitia que votaria em Trump. O resultado final é também influenciado pela participação efetiva, já que o voto é opcional.

Expediente

Editor-coordenador de Política e Internacional: Eduardo Kattah / Editor Executivo Multimídia: Fabio Sales / Editora de Infografia Multimídia: Regina Elisabeth Silva / Editores Assistentes Multimídia: Adriano Araújo, Carlos Marin, Glauco Lara e William Mariotto / Modelo estatístico e coleta de dados: Guilherme Jardim Duarte / Concepção e texto: Daniel Bramatti / Visual: Fabio Sales, Augusto Conconi e Bruno Ponceano