Biden tem 80% de chances de vencer a eleição americana, segundo nosso modelo estatístico
A cada dia fazemos 10 mil eleições simuladas, com dados das pesquisas mais recentes, para estimar o resultado mais provável em cada Estado e no colégio eleitoral nacional, formado por 538 delegados
Toque no gráfico para ver a evolução diária das estimativas
Atualizado em 03/11/2020
Em cada 100 eleições simuladas, Biden vence 80; veja como funciona nosso modelo
Para vencer a eleição presidencial americana, um candidato precisa conquistar a maioria absoluta dos delegados no colégio eleitoral (pelo menos 270 de um total de 538). Cada Estado tem um número determinado de delegados em disputa — na maioria dos casos, o vencedor leva todos.
Nosso modelo estatístico leva em consideração a quantidade de delegados em cada Estado ou distrito eleitoral e os resultados de pesquisas nesses locais. Dados de institutos que se aproximaram mais do resultado da eleição de 2016 ganham peso maior no cálculo. O mesmo acontece com pesquisas mais recentes.
Para calcular as chances de cada candidato, fazemos 10 mil eleições simuladas a cada dia e calculamos a mediana de delegados obtidos por Joe Biden e Donald Trump. Na rodada mais recente, de cada 100 eleições virtuais, Biden venceu 80, e Trump, 20.
O Estadão utiliza dados de pesquisas agregadas pelo estatístico Nate Silver, que são publicadas diariamente no site Five Thirty Eight.
Mediana é o número que fica no ponto central de um conjunto de valores ordenados. Se há, por exemplo, 13 itens ordenados do menor para o maior, a mediana estará na posição 7.
Ao simular as chances de cada candidato com base em pesquisas recentes, este agregador reflete o presente, e não projeta o futuro. Pode haver mudanças de tendência na véspera ou no dia da eleição. Um fator externo como um desastre natural em um Estado-chave pode definir a eleição.
Outra variável que pode não estar sendo captada pelas pesquisas é o chamado “voto envergonhado”. Em 2016, parte dos eleitores ouvidos pelos institutos não admitia que votaria em Trump. O resultado final é também influenciado pela participação efetiva, já que o voto é opcional.
Expediente
Editor-coordenador de Política e Internacional: Eduardo Kattah / Editor Executivo Multimídia: Fabio Sales / Editora de Infografia Multimídia: Regina Elisabeth Silva / Editores Assistentes Multimídia: Adriano Araújo, Carlos Marin, Glauco Lara e William Mariotto / Modelo estatístico e coleta de dados: Guilherme Jardim Duarte / Concepção e texto: Daniel Bramatti / Visual: Fabio Sales, Augusto Conconi e Bruno Ponceano
Publicado em 27 de outubro de 2020