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NAB2018: EVS shows VIA and Xeebra

NAB2018: EVS shows VIA and Xeebra

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CBF

OCULUS

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WAYMO

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LINKE se o juiz fosse um computador?

Quais são os desafios para a inteligência artificial substituir o árbitro de futebol

Não importa o resultado do jogo, uma coisa é certa: ao final de cada rodada do Brasileirão sempre tem torcedor insatisfeito com a performance do juiz. Não precisa ser assim: já pensou se o árbitro de futebol fosse uma inteligência artificial ?

É possível treinar redes neurais, além de usar técnicas de visão computacional, para identificar erros de arbitragem

Marcelo Zuffo

Membro do IEEE

O sistema poderia aprender com um banco de dados com milhões de imagens de partidas – para cada lance possível de marcação, como pênalti ou escanteio, a máquina passaria por um treinamento diferente
Parece absurdo? Não está tão longe de acontecer: a EVS, empresa belga que gera imagens de jogos de futebol, já encontrou uma maneira de utilizar inteligência artificial para assinalar impedimentos automaticamente
O “bandeirinha virtual” tem especificações parrudas: dois processadores com 14 núcleos e espaço para guardar até 64 horas de vídeo em alta definição. Mas uma arbitragem livre de humanos… pode isso, Arnaldo?

Não pode. A tecnologia não é perfeita porque não é capaz de detectar o fator humano do jogo

Arnaldo César Coelho

ex-árbitro e ex-comentarista de arbitragem

Na mesma linha, vai o ex-árbitro Leonardo Gaciba, hoje chefe de arbitragem da CBF: “Até que alguém me prove o contrário, acho impossível o VAR com IA. Tem que ter um humano interpretando a regra
Gaciba diz que a inteligência artificial pode ajudar a CBF treinando árbitros. A entidade planeja usar óculos de realidade virtual com uso da tecnologia para que os árbitros desenvolvam habilidades
Uma das maneiras de imaginar para onde o VAR pode caminhar é observar o desenvolvimento de carros autônomos, como os da Waymo, empresa ‘irmã do Google’
“Numa arbitragem totalmente eletrônica, as cenas das partidas deveria ser capturada em 3D, como fazemos com os carros”, diz Fernando Osório, especialista em carros autônomos da USP em São Carlos

Só que usar sensores 3D em um jogo não me parece ainda algo viável nos dias atuais

Fernando Osório

especialista em carros autônomos da USP em São Carlos

Apesar de o caminho tecnológico apontar para mudanças importantes, que esbarram na natureza do esporte, uma categoria de pessoas só vê vantagens: a de mães dos juízes de futebol. Afinal, xingar a mãe da máquina não vale!

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