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‘Years and Years’ antecipa o futuro

Perguntamos a especialistas o que é real e o que é pura ficção na série da HBO.
É surpreendente

Até 2034, nosso carro será autônomo, crianças usarão máscaras com hologramas de emojis e teremos o celular implantado nos dedos
Pelo menos é o que acham os criadores da série Years and Years, da HBO. Mas será que tudo isso é possível em um futuro próximo? Fomos perguntar
Doenças serão diagnosticadas a distância, pela internet, com o escaneamento da íris. Sim, mas vai demorar
“A verificação confiável da íris está na ‘infância’, mas há grande probabilidade” Antonio Mugica, CEO da Smartmatic, empresa de informatização eleitoral
Saberemos a data da nossa morte por um simples exame de sangue. Talvez, mas não será perfeito
“Conseguimos boa performance para predizer risco de óbito de idosos, mas com outras informações, não só o sangue” Alexandre Chiavegatto, professor da USP
Lá por 2030, comeremos risoto sabor castanhas feito de “bactérias agitadas”. Pode ser
“É difícil prever. Mas hoje já temos alimentos produzidos biotecnologicamente, envolvendo micro-organismos” Priscilla Efraim, professora da Unicamp
Viraremos transumanos: teremos nanochips implantados no corpo e os dedos serão o nosso celular. Bem possível
“É plausível. Já estamos na fronteira entre saber o que é máquina e o que é humano” Walter Carnielli, professor da Unicamp
E, antes de morrer, faremos download do cérebro. Viraremos uma “alma digital” e poderemos nos comunicar via “smart speakers”. Futuro distante
“Ainda estamos mapeando o cérebro. Não conseguimos entender nem salvar memórias e emoções” Adam Moreira, estuda interface cérebro-máquina na USP

Editor Executivo Multimídia
Fabio Sales

Edição de Fotografia
Rafael Arbex

Editor Assistente Multimídia
Adriano Araujo

Reportagem e edição de texto
Ana Carolina Sacoman

Fotos
HBO/Divulgação