Ueslei Marcelino / Reuters - 21.08.2019

Jorge Silva / Reuters - 29.06.2019

Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)

Imagens de satélite da região de Porto Velho, RO. Foto: AP - 15.08.2019

Bruno Kelly / Reuters - 20.08.2019

Bruno Kelly / Reuters - 20.08.2019

Ueslei Marcelino / Reuters - 21.08.2019

Fonte: Instituto de Pesquisas Ambiental da Amazônia (Ipam). Foto: Ueslei Marcelino / Reuters - 22.08.2019

Ueslei Marcelino / Reuters - 22.08.2019

Ueslei Marcelino / Reuters – 22.08.2019

Ueslei Marcelino / Reuters – 22.08.2019

Ueslei Marcelino / Reuters – 20.08.2019

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Fogo na Amazônia

Queimadas recordes na região da Amazônia atraem a atenção do mundo, provocam a reação de líderes internacionais e da comunidade científica e se transformam em tema discutido no encontro do G-7, o grupo das nações mais ricas

As imagens de incêndios na Amazônia ganham destaque no mundo, com repercussão negativa para o governo Jair Bolsonaro. Na quinta, 22 de agosto, o presidente francês, Emmanuel Macron, falou em “crise internacional”
O presidente Bolsonaro rebateu a posição afirmando que Macron “evoca mentalidade descabida no século 21” e ressaltou que o governo já está tratando do “crime” que ocorre na área
74.155 focos
foram contabilizados de 1.º de janeiro até dia 20 de agosto deste ano, alta de 84% em relação ao mesmo período do ano passado
Apenas no bioma amazônico, eram 39.033 focos de calor até o dia 20 – alta de 140% em relação ao ano passado e de 70% em relação à média dos três anos anteriores
Homem combate as chamas geradas por fazendeiros e madeireiros na área rural de Iranduba, no Amazonas
E em outra queimada, em Novo Airão, Amazonas, o registro da destruição dos últimos dias
O biólogo norte-americano Thomas Lovejoy, que estuda a Amazônia há 50 anos, teme que a região possa estar chegando perto do chamado “turning point” (ponto de inflexão) – sem recuperação
60%
é o volume a mais de queimadas na Amazônia em relação à média dos últimos três anos
Em Humaitá, no Estado do Amazonas, um clarão na mata fechada revela um quadro cada vez mais comum: a destruição no interior do bioma amazônico
A Embaixada da Alemanha publicou um vídeo para divulgar seus principais parques florestais no país e convidar as pessoas a conhecer sua natureza preservada
A divulgação do vídeo ocorreu um dia após Bolsonaro dizer que a chanceler alemã, Angela Merkel, deveria “pegar a grana” bloqueada para preservação ambiental no Brasil e reflorestar a Alemanha

“Eu queria até mandar um recado para a senhora querida Angela Merkel, que suspendeu US$ 80 milhões para a Amazônia. Pegue essa grana e refloreste a Alemanha, ok? Lá está precisando muito mais do que aqui”

Jair Bolsonaro

Presidente da República

Vista aérea da região de Humaitá, no Amazonas, onde madeireiras fazem estoque da floresta derrubada
Na região de Porto Velho, em Rondônia, imagem mostra o contraste entre a floresta e áreas devastadas para preparação da agricultura
No dia 15, o ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Ola Elvestuen, suspendeu o repasse de 300 milhões de coroas norueguesas, o equivalente a R$ 133 milhões, para ações contra o desmatamento
Segundo o jornal norueguês Dagens Næringsliv, Elvestuen considera que o País não está cumprindo o acordo de preservação. Bolsonaro reagiu sugerindo que o país é responsável pela morte de baleias no Polo Norte

Editor Executivo Multimídia
Fabio Sales

Edição de Fotografia
Sérgio Carvalho

Edição de texto
Pablo Pereira