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BrasilDo desmatamento ao fogo
Corte da floresta, que está em alta neste ano, leva às queimadas na Amazônia
Fotos: Araquém Alcântara / WWF-Brasil
O fogo é a última etapa da destruição da floresta. Análise do WWF-Brasil mostra que 31% dos focos na Amazônia registrados até agosto localizavam-se em áreas que eram floresta até julho do ano passado. Na foto, queimada em área no sul de Itaituba (PA), a leste da BR-163
Em um outro ângulo da imagem anterior, é possível ver que nem todas as árvores foram derrubadas, em um processo de degradação mais lento que dificulta o monitoramento por satélites
O acumulado de focos de incêndios na Amazônia foi de 66.750 entre 1º de janeiro e 30 de setembro – 42% maior do que no mesmo período de 2018
Fumaça branca indica que o material que está queimando está úmido. Ou seja, o fogo atingiu a floresta mais densa
Apesar da queda das queimadas em setembro, o fogo continuou principalmente no sul do PA e norte do MT. Em um sobrevoo de 3h na última semana do mês entre Guarantã e Itaituba foram vistos 18 pontos de fumaça
Cidades dessas regiões são as que mais tiveram focos de queimadas neste ano, principalmente por pressão de desmatamento e grilagem de terras
Fogo queima árvores derrubadas em clareira aberta no sul do Pará. O desmatamento continuou em alta em setembro. Até o dia 19, o desmatamento foi de 1.173 km2 – alta de 58% em relação a setembro de 2018
A queimada serve para acabar de limpar a área desmatada, deixando o terreno livre para o plantio de pasto ou a agricultura
Editor Executivo Multimídia
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Reportagem
Giovana Girardi