Ainda que publicações humorísticas não tenham intenção inicial de causar dano, há casos em que a viralização do conteúdo faz com que o post perca os sinais de que se trata de uma piada e passe a ser reproduzido como verdade
Esse tipo de desinformação é uma área cinzenta entre o falso e o verdadeiro. Essa categoria engloba alegações que carecem de contexto ou detalhes, e usa fragmentos de citações ou estatísticas de maneira distorcida para “provar” um determinado ponto de vista
Nesta categoria se encaixam os conteúdos verdadeiros, mas que são apresentados de forma a enganar as pessoas. É frequente isso ocorrer com imagens reais, mas que, nas redes sociais, são compartilhadas com legendas sem relação com o conteúdo
Nesse caso, pessoas públicas, instituições ou veículos de comunicação são “imitados” de forma a dar credibilidade a uma mentira. Um exemplo recorrente são contas no Twitter que se passam por personalidades relevantes
Fotos e vídeos autênticos podem ser alterados digitalmente para manipular o público. Às vezes, a edição pode ser muito simples, como pequenos cortes ou a alteração de velocidade de um vídeo, para disseminar desinformação
Diferentemente das categorias anteriores, nas quais o material não é integralmente falso, neste tipo de desinformação, o conteúdo é 100% falso, sem nenhuma base na realidade. Trata-se das chamadas “deepfakes”, vídeos gerados com inteligência artificial
FONTES: Understanding Information Disorder - First Draft (2019); Jornalismo, fake news e desinformação - Unesco (2019) / INFOGRÁFICO: ESTADÃO