Uma informação anônima fez a polícia afunilar a investigação a partir de outubro do ano passado. O informante ligava Ronnie Lessa
ao crime e falava que ele circulava pela
Barra da Tijuca, na região do quebra-mar
A polícia deu credibilidade ao dado, pois as câmeras de segurança já haviam identificado que o veículo Cobalt, onde estavam os criminosos no dia 14 de março, partiu daquela região da cidade para ir ao centro, onde Marielle participava de um evento
Interceptações telemáticas
Uma parte da investigação foi realizada a partir de interceptações telemáticas, ou seja, de conteúdo de contas virtuais. A polícia chegou a um número usado por Lessa após realizar uma varredura
Na conta, acessou o histórico de busca do suspeito na internet e encontrou informações relevantes, como pesquisas pelo endereço da casa de Marielle e dados sobre a MP5, arma usada no crime, e silenciadores
Há ainda a prova obtida por perícia nas imagens de câmera de segurança que filmavam as proximidades do local onde Marielle participou de um evento. Na frente do local, o veículo usado no assassinato ficou estacionado por duas horas