Covaxin/Precisa Medicamentos

A compra da vacina indiana é investigada pelo MPF, PF e órgãos de controle por suspeitas de irregularidades. O governo fechou contrato para receber 20 milhões de doses por R$ 1,6 bilhão – US$ 15 por dose, o mais alto dentre os demais imunizantes comprados até agora

Dida Sampaio / EstadÃO

Bolsonaro

Segundo Luis Miranda, ao ouvir as suspeitas de favorecimento à Precisa, o presidente prometeu acionar a PF, em março. Não o fez. O Supremo autorizou na sexta-feira (2/7) a abertura de inquérito para apurar se ele prevaricou

Ministério

da Saúde

Congresso

1

2

1

Marcelo

Pires

Eduardo

Pazuello

Flávio

Bolsonaro

Empresário

3

4

1

Arnaldo de

Medeiros

Elcio

Franco

Francisco

Maximiano

2

Wellington

Roberto

5

Roberto

Ferreira Dias

3

Ricardo

Barros

6

Alex Lial

Marinho

4

Luis

Miranda

7

Luis Ricardo

Fernandes Miranda

Ministério da Saúde

1

Marcelo Pires

Coronel da reserva, foi diretor do ministério, um cargo ligado à secretaria-executiva. Também foi citado por pressão pela Covaxin

2

Eduardo Pazuello

Ministro da Saúde durante as negociações para a compra da Covaxin, disse à Procuradoria-Geral da República ter sido avisado por Bolsonaro das denúncias

3

Arnaldo de Medeiros

Secretário de Vigilância em Saúde, fez a primeira reunião com representantes da Precisa para tratar da Covaxin, em novembro

4

Elcio Franco

Coronel da reserva, foi secretário-executivo na gestão de Pazuello. É citado como quem também pressionou para liberar a Covaxin

5

Roberto Ferreira Dias

Ex-diretor de Logística do ministério. Tem fortes ligações com políticos o Centrão. Segundo os irmãos Miranda, pressionou pela importação da Precisa

6

Alex Lial Marinho

Tenente-coronel, foi coordenador-geral de insumos e também é citado por Ricardo Miranda como um superior que o pressionou para liberar a importação da vacina

7

Luis Ricardo Fernandes Miranda

Servidor de carreira do Ministério da Saúde. Diz ter sido pressionado por superiores para dar aval à importação de doses da Covaxin, mesmo com inconsistências no processo

Empresário

1

Francisco Maximiano

Dono da Precisa Medicamentos, intermediária do laboratório indiano Bharat Biotech. É réu com Ricardo Barros em processo de compra de medicamentos pelo ministério. O MPF diz que o então ministro trabalhou para favorecer outra empresa de Max, a Global, em 2017

Congresso

1

Flávio Bolsonaro

Filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador intermediou uma reunião de Francisco Maximiano no BNDES. Admitiu ter "amigos em comum" com o empresário alvo da CPI

2

Wellington Roberto

Deputado do PL, partido do Centrão comandado por Valdemar da Costa Neto, indicou Medeiros ao cargo

3

Ricardo Barros

Líder do governo na Câmara. Segundo os irmãos Miranda, ao relatarem a Bolsonaro o que constataram no ministério, o presidente atribuiu o suposto esquema a ele

4

Luis Miranda

Irmão do servidor, é um deputado bolsonarista do DEM do DF. Levou as suspeitas de Ricardo ao presidente Bolsonaro em 20 de março. Na ocasião, segundo ele, Bolsonarou atribuiu o caso a "mais um rolo" de Ricardo Barros

Covaxin/Precisa Medicamentos

A compra da vacina indiana é investigada pelo MPF, PF e órgãos de controle por suspeitas de irregularidades. O governo fechou contrato para receber 20 milhões de doses por R$ 1,6 bilhão – US$ 15 por dose, o mais alto dentre os demais imunizantes comprados até agora

Bolsonaro

Segundo Luis Miranda, ao ouvir as suspeitas de favorecimento à Precisa, o presidente prometeu acionar a PF, em março. Não o fez. O Supremo autorizou na sexta-feira (2/7) a abertura de inquérito para apurar se ele prevaricou

Dida Sampaio / EstadÃO

Ministério

da Saúde

Congresso

Empresário

1

2

1

1

Marcelo

Pires

Eduardo

Pazuello

Flávio

Bolsonaro

Francisco

Maximiano

3

4

2

Arnaldo de

Medeiros

Elcio

Franco

Wellington

Roberto

3

Ricardo

Barros

5

Roberto

Ferreira Dias

6

Alex Lial

Marinho

4

Luis

Miranda

7

Luis Ricardo

Fernandes Miranda

Ministério da Saúde

Empresário

1

1

Marcelo Pires

Francisco Maximiano

Coronel da reserva, foi diretor do ministério, um cargo ligado à secretaria-executiva. Também foi citado por pressão pela Covaxin

Dono da Precisa Medicamentos, intermediária do laboratório indiano Bharat Biotech. É réu com Ricardo Barros em processo de compra de medicamentos pelo ministério. O MPF diz que o então ministro trabalhou para favorecer outra empresa de Max, a Global, em 2017

2

Eduardo Pazuello

Ministro da Saúde durante as negociações para a compra da Covaxin, disse à Procuradoria-Geral da República ter sido avisado por Bolsonaro das denúncias

Congresso

1

Flávio Bolsonaro

3

Arnaldo de Medeiros

Secretário de Vigilância em Saúde, fez a primeira reunião com representantes da Precisa para tratar da Covaxin, em novembro

Filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador intermediou uma reunião de Francisco Maximiano no BNDES. Admitiu ter "amigos em comum" com o empresário alvo da CPI

4

Elcio Franco

Coronel da reserva, foi secretário-executivo na gestão de Pazuello. É citado como quem também pressionou para liberar a Covaxin

2

Wellington Roberto

Deputado do PL, partido do Centrão comandado por Valdemar da Costa Neto, indicou Medeiros ao cargo

5

Roberto Ferreira Dias

3

Ricardo Barros

Ex-diretor de Logística do ministério. Tem fortes ligações com políticos o Centrão. Segundo os irmãos Miranda, pressionou pela importação da Precisa

Líder do governo na Câmara. Segundo os irmãos Miranda, ao relatarem a Bolsonaro o que constataram no ministério, o presidente atribuiu o suposto esquema a ele

6

Alex Lial Marinho

Tenente-coronel, foi coordenador-geral de insumos e também é citado por Ricardo Miranda como um superior que o pressionou para liberar a importação da vacina

4

Luis Miranda

Irmão do servidor, é um deputado bolsonarista do DEM do DF. Levou as suspeitas de Ricardo ao presidente Bolsonaro em 20 de março. Na ocasião, segundo ele, Bolsonarou atribuiu o caso a "mais um rolo" de Ricardo Barros

7

Luis Ricardo

Fernandes Miranda

Servidor de carreira do Ministério da Saúde. Diz ter sido pressionado por superiores para dar aval à importação de doses da Covaxin, mesmo com inconsistências no processo

Covaxin/Precisa Medicamentos

A compra da vacina indiana é investigada pelo MPF, PF e órgãos de controle por suspeitas de irregularidades. O governo fechou contrato para receber 20 milhões de doses por R$ 1,6 bilhão – US$ 15 por dose, o mais alto dentre os demais imunizantes comprados até agora

Bolsonaro

Segundo Luis Miranda, ao ouvir as suspeitas de favorecimento à Precisa, o presidente prometeu acionar a PF, em março. Não o fez. O Supremo autorizou na sexta-feira (2/7) a abertura de inquérito para apurar se ele prevaricou

Dida Sampaio / EstadÃO

Ministério

da Saúde

Congresso

Empresário

Marcelo

Pires

Eduardo

Pazuello

Flávio

Bolsonaro

Francisco

Maximiano

Filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador intermediou uma reunião de Francisco Maximiano no BNDES. Admitiu ter "amigos em comum" com o empresário alvo da CPI

Dono da Precisa Medicamentos, intermediária do laboratório indiano Bharat Biotech. É réu com Ricardo Barros em processo de compra de medicamentos pelo ministério. O MPF diz que o então ministro trabalhou para favorecer outra empresa de Max, a Global, em 2017

Ministro da Saúde durante as negociações para a compra da Covaxin, disse à Procuradoria-Geral da República ter sido avisado por Bolsonaro das denúncias

Coronel da reserva, foi diretor do ministério, um cargo ligado à secretaria-executiva. Também foi citado por pressão pela Covaxin

Arnaldo de

Medeiros

Elcio

Franco

Wellington

Roberto

Coronel da reserva, foi secretário-executivo na gestão de Pazuello. É citado como quem também pressionou para liberar a Covaxin

Deputado do PL, partido do Centrão comandado por Valdemar da Costa Neto, indicou Medeiros ao cargo

Secretário de Vigilância em Saúde, fez a primeira reunião com representantes da Precisa para tratar da Covaxin, em novembro

Roberto

Ferreira Dias

Ex-diretor de Logística do ministério. Tem fortes ligações com políticos o Centrão. Segundo os irmãos Miranda, pressionou pela importação da Precisa

Ricardo

Barros

Líder do governo na Câmara. Segundo os irmãos Miranda, ao relatarem a Bolsonaro o que constataram no ministério, o presidente atribuiu o suposto esquema a ele

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Luis

Miranda

Alex Lial

Marinho

Irmão do servidor, é um deputado bolsonarista do DEM do DF. Levou as suspeitas de Ricardo ao presidente Bolsonaro em 20 de março. Na ocasião, segundo ele, Bolsonarou atribuiu o caso a "mais um rolo" de Ricardo Barros

Tenente-coronel, foi coordenador-geral de insumos e também é citado por Ricardo Miranda como um superior que o pressionou para liberar a importação da vacina

Luis Ricardo

Fernandes Miranda

Servidor de carreira do Ministério da Saúde. Diz ter sido pressionado por superiores para dar aval à importação de doses da Covaxin, mesmo com inconsistências no processo

DIDA SAMPAIO/ESTADAO

Edilson Rodrigues/Agência Senado