Trabalhadores que exercem funções psicomotoras, que são braçais e repetitivas, devem se preparar: os robôs vão assumir estes postos nos próximos anos. O diagnóstico é do consultor e pesquisador Fabio Gandour, que foi chefe do laboratório da IBM no Brasil, e que se debruça sobre questões ligadas aos avanços da automação e da inteligência artificial. “A indústria 4.0 substituiu as funções psicomotoras por robôs, e hoje, usa muito mais funções cognitivas”, afirmou ele ao Estadão QR.
Gandour acredita que para continuar no mercado de trabalho é preciso ser um operário da cognição. “Por trás dos robôs tem alguém que desenvolveu um conhecimento, uma cognição muito especial para programá-los”, afirma. Mas no Brasil, os trabalhadores foram preparados para trabalhos psicomotores, que se ainda não deixaram de existir, devem sumir dos bancos de vagas de emprego muito em breve.
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