A transformação digital chegou. Sim, vieram os robôs, mas nem tudo saiu como o esperado. Saiba o que nomes importantes da ciência e da literatura pensavam sobre como seria a evolução da robótica no século 21. De Nikola Tesla a Isaac Asimov, o Estadão QR reuniu algumas das principais previsões dos futurologistas do passado. Confira:
Nikola Tesla. Foto: New York Times
O inventor austro-húngaro Nikola Tesla previu que atividades executadas por humanos seriam realizadas por robôs no século 21.
Tesla estava certo. Hoje, os robôs são usados na indústria, no agronegócio e também na medicina.
Hélvio Romero/Estadão
O engenheiro civil norte-americano John Watkins Elfreth previu que em 2000 não haveria mais carros nas grandes cidades.
“Todo o tráfego rápido será abaixo ou acima do solo quando entrar nos limites das grandes cidades”, disse em 1900.
A previsão de Elfreth ainda não se concretizou. Embora existam aviões e metrôs subterrâneos, carros causam congestionamentos nas ruas das grandes cidades.
Yuya Shino/Reuters
O escritor francês Henri Antoine Jules-Bois previu que em 2009 os carros seriam substituídos por bicicletas voadoras.
Embora bicicletas voadoras tenham sido testadas em 2013 por designers britânicos, elas ainda estão longe de substituir os carros.
Fabio Motta/Agência Estado
A revista norte-americana “Popular Mechanics” previu que nos anos 2000 as entregas de correio seriam feitas com paraquedas.
Ainda não podemos receber nossas encomendas pela janela, mas algumas empresas têm testado entregar produtos com drones. Inclusive no Brasil.
Toru Hanai/Reuters
A revista norte-americana “Popular Mechanics” também previu que nos anos 2000 as tarefas domésticas seriam feitas por robôs.
Já existem robôs que fazem algumas atividades de limpeza, como o Scooba, da empresa norte-americana iRobot, mas eles ainda não substituíram o trabalho humano.
Alan Turing. Foto: Andrew Hodges
Em 1950, Alan Turing, o pai da computação, desenvolveu um teste para avaliar se a inteligência artificial poderia ser equivalente à inteligência humana.
O sistema testa se uma máquina consegue ter um comportamento similar ao de uma pessoa, de maneira que ela consiga enganar outros seres humanos.
O software Eugene Goostman, o chatbot Cleverbot e o Google Duplex supostamente já teriam sido aprovados no teste de Turing, mas os feitos são contestados pela falta de comprovação científica do exame.
Allison Joyce/Reuters
O escritor norte-americano Isaac Asimov previu que em 2014 não seria mais preciso construir pontes porque os carros poderiam voar.
Embora empresas como a Uber já tenham projetos para carros voadores, a previsão de Asimov parece longe de se concretizar.
Fabrizio Bensch/Reuters
Isaac Asimov também previu que em 2014 poucas tarefas ainda seriam realizadas por pessoas.
Embora a automação substitua alguns trabalhos humanos, as máquinas não são capazes de exercer atividades como a psicologia e a educação.
Google/Handout via Reuters
Outra previsão feita por Asimov foi que em 2014 existiria um esforço para projetar veículos com cérebros robóticos.
Asimov errou ao prever carros voadores, mas sobre veículos autônomos ele acertou em cheio. Desde 2009, o Google tem um projeto de carro autônomo.
Arthur C. Clarke. Foto: Anuruddha Lokuhapuarachchi/Reuters
O inventor britânico Arthur C. Clarke previu que em 2001 as máquinas já teriam inteligência comparável à de seres humanos. Era o robô Hal 9000 de “2001: uma Odisseia no Espaço”, filme do aclamado diretor Stanley Kubrick, em 1968.
A robótica e a inteligência artificial têm evoluído rapidamente, mas em 2001 éramos mais inteligentes do que os robôs. E ainda somos.
John Gress/Reuters
O escritor norte-americano Martin Caidin citava o uso de membros biônicos em seres humanos.
A previsão se concretizou em 2013, quando o Rehab Institute of Chicago testou uma perna biônica controlada pelo pensamento.
Antonio De Lucci/The New York Times
Lembra que em 1898 o inventor Nikola Tesla disse que no século 21 os robôs já executariam tarefas humanas? Em 1983, Isaac Asimov foi ainda mais longe e cravou que em 2019 as máquinas já teriam revolucionado o mundo do trabalho e forçariam as pessoas a procurar novas carreiras.
Asimov estava certo. Alguns futurologistas já até indicam algumas profissões que serão importantes para os humanos no futuro, com o avanço da automação.
Kim Kyung-Hoon/Reuters
O cientista da computação norte-americano Vernor Vinge previu no artigo “A Singularidade Tecnológica Vindoura: Como Sobreviver na Era Pós-Humana” que até 2030 os robôs vão se rebelar contra os humanos. Será?