Sérgio Castro/Estadão Fotografia da deputada Janaína Paschoal sentada no sofá
Advogada tem o objetivo de chegar à presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo

Um zap com Janaina Paschoal, a deputada mais votada da história

Advogada defende mais participação das mulheres na política e afirma ter se surpreendido com seus 2.060.786 votos

Plim. “Ninguém vai nos ceder espaço, temos que ocupar”, disse Janaina Paschoal (PSL), a deputada mais votada da história do Legislativo brasileiro. “Com muito trabalho, preparo e sem medo de cara feia”, completou. Eram 23h30 do dia 4 de dezembro. E a mensagem, continuação de uma entrevista que havia começado no início daquela tarde e só terminaria na manhã do dia seguinte.

Na entrevista, feita por WhatsApp a pedido dela, a advogada reafirmou a intenção de se candidatar à presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Com o respaldo de 2.060.786 votos recebidos, Janaina contou que vai defender pautas relacionadas ao enxugamento da máquina pública e a temas como educação, segurança, saúde e saneamento.

Na pré-campanha deste ano, chegou a ser considerada para o cargo de vice na chapa do presidente eleito, Jair Bolsonaro. “Não poderia mudar para Brasília agora”, contou Janaina. Ela credita sua eleição à participação ativa no processo que afastou Dilma Rousseff (PT) da Presidência. “Com certeza foi o impeachment. Todos verbalizaram isso em minhas visitas às cidades. Muita gente que votou em mim não votou no Bolsonaro.” Janaina fez pronunciamentos polêmicos no Congresso Nacional e foi uma das responsáveis por escrever a peça que culminou no impeachment.

Desde lá, seu perfil se tornou mais conhecido. No Twitter, já ultrapassa os 300 mil seguidores. A deputada pretende usar as redes sociais para conhecer o posicionamento dos eleitores sobre os temas que pretende abordar na Assembleia. Quer usar essa influência para dar as cartas.

 

Print de uma conversa com a deputada Janaína Paschoal