Direto ao ponto
02:24 Coração partido é um tipo de enfarte que parte o coração ao meio
09:10 Estresse profundo pode ocasionar a Síndrome de Takotsubo
12:12 Minha Vó Tá Certa? É possível morrer de amor?
16:14 Ajuda aqui!: Entenda como o sistema cardiovascular é cobrado nas provas
18:20 Manja do Assunto: Naiara Azevedo conta como é cantar sofrência
23:07 Prêmio IgNobel: Amor romântico pode ter grandes semelhanças com TOC
Ter o coração partido durante (ou após) um relacionamento amoroso é sempre doloroso e, em algumas circunstâncias, pode até causar doenças. Neste episódio do Choque da Uva, mostramos que o coração pode – realmente – ser partido. Esse fenômeno é chamado de Síndrome de Takotsubo, diagnosticada pela primeira vez em 1990, no Japão.
Leia o roteiro completo do episódio aqui.
Para entender melhor essa síndrome e a ciência por trás do coração partido, conversamos com os cardiologistas Carlos Alberto Pastore, do Instituto do Coração, e Fernando Costa, diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Também batemos um papo com Naiara Azevedo, dona do hit 50 Reais, que contou como é cantar a sofrência pelo Brasil afora.
Minha Vó Tá Certa?
- O médico Fernando Costa, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, comenta a famosa frase “ninguém morre de amor”.
- “Depende se você interpreta o término de um relacionamento de modo agressivo, tenso, em que essa pessoa é submetida a um grande estresse emocional. Ela pode ter problema não só da Síndrome de Takotsubo como ela pode ter uma arritmia ou um infarto agudo do miocárdio.”
Manja do Assunto
- A cantora Naiara Azevedo, uma das grandes vozes da sofrência brasileira, falou como é cantar a dor de ter um coração partido.
- “São músicas que cantam sentimento. Na sofrência, são letras com histórias. Na grande maioria dessas histórias, tem alguém sofrendo muito por amor. É muito gostoso cantar o sentimento, emocionar as pessoas e muitas vezes se emocionar junto.”
- Naiara disse ainda que se não tivesse tido o próprio coração partido, talvez não soubesse entender o sentimento alheio e montar um repertório. “Nada melhor do que sentir a dor do outro e poder compartilhar do mesmo sentimento.”
Ajuda Aqui!
- O sistema cardiovascular costuma ser cobrado nas provas de Enem e nos vestibulares. Por isso, conversamos com o professor de Biologia do grupo Etapa Daniel Beto, que deu dicas de como estudar o tema.
- “É muito importante conhecer os dois grupos de veias que trazem sangue ao coração: temos as veias cavas, do lado direito, trazendo o sangue venoso vindo do corpo para o órgão e temos as veias pulmonares, que trazem o sangue dos pulmões para o lado esquerdo do coração perfeito.”
Prêmio IgNobel
- Em 2000, um grupo de cientistas foi premiado na categoria de Química por um estudo que descobriu que o amor romântico pode ter grandes semelhanças com casos de transtorno obssessivo-compulsivo, mais conhecido como TOC.
- Eles analisaram a presença de um neurotransmissor – a serotonina – no sangue de 60 pessoas: não-apaixonadas, apaixonadas e pessoas com TOC. E detectaram níveis similares de serotonina nas amostras dos dois últimos grupos.
Créditos
Produção: Bárbara Rubira, Bruno Nomura, Carla Menezes, Diego Kerber, Léo Martins, Luiz Carlos Pavão, Marcela Coelho, Marina Cardoso
Roteiro: Marina Cardoso
Apresentação: Carla Menezes e Diego Kerber
Edição de áudio: Bárbara Rubira
Edição do episódio: Carla Miranda e Luiz Fernando Teixeira
Convidados: Carlos Alberto Pastore – cardiologista do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP)
Daniel Beto – professor e coordenador de Biologia do Grupo Etapa
Fernando Costa – cardiologista e Diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Marcos Lacerda – psicólogo, youtuber e autor do livro Amar, Desamar, Amar de Novo, da editora Latitude.
Naiara Azevedo – cantora