Apesar de existirem há dez anos, as criptomoedas – como o bitcoin – se popularizaram entre os investidores nos últimos dois anos. As moedas virtuais ficaram conhecidas por gerar ganhos rápidos e expressivos, mas também dispararam o alerta para o exagerado consumo energético que envolve a mineração, o processo de fabricação dessas moedas.

Leia o roteiro completo do episódio.

Neste episódio do Choque da Uva, conversamos com o empresário Rocelo Lopes, que explicou de um jeito superprático como funciona a tecnologia por trás da fabricação de criptomoedas. Também entrevistamos especialistas que nos contaram quais os impactos causados ao meio ambiente e quais alternativas estão em estudo para deixar o processo mais sustentável. Já no quadro Manja do Assunto, a socialite Narcisa Tamborindeguy falou sua opinião sobre investir em bitcoin.

Minha Vó Tá Certa?

• Ricardo Rochman, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), nos ajudou a responder se é melhor deixar o dinheiro debaixo do colchão ou investir em bitcoin e esclareceu os principais mitos sobre moedas virtuais.
• “O bitcoin não é uma pirâmide. No entanto, muitos malfeitores ou fraudadores fazem o marketing de pirâmides usando o nome do bitcoin, prometendo ganhos muito fáceis e rápidos”, explica o professor.

Manja do assunto

• A socialite Narcisa Tamborindeguy, autora dos livros Ai, que Loucura! e Ai, que Absurdo! diz que não entende muito de criptomoedas. “Gosto de dinheiro que já conheço. Esse bitcoin é uma ficha de cassino. É para quem sabe jogar muito bem”, conta. 
• Para Narcisa, CDB, dólares, fundos imobiliários e fundos monetários são as melhores opções na hora de investir dinheiro. 

Ajuda Aqui!

• A mineração de criptomoedas envolve acertar uma combinação matemática. O professor de matemática Antonio Godoy, do cursinho da FEA da USP, explica como o tema pode ser cobrado nos vestibulares.  
• “Probabilidade é sempre uma relação, uma fração, entre o número de eventos que interessam e o número de eventos possíveis”, explica. 

Prêmio IgNobel

• Em 2006, Gideon Gono, presidente do Banco Central do Zimbábue, imprimiu nas notas de dinheiro as cifras que vão de um centavo a uma centena de trilhões de dólares.
• A ideia era facilitar a compreensão da população sobre a complicada situação financeira do país, mas acabou causando a maior hiperinflação do mundo.
• Três anos depois, em 2009, ele ganhou o Prêmio IgNobel de matemática. 

Créditos 

Produção: Larissa Gaspar, Luiz Carlos Pavão, Milena Hildete e Samuel Lima
Roteiro: Marina Cardoso e Samuel Lima
Apresentação: Carla Menezes e Diego Kerber
​Edição: Matheus Figueiredo
Convidados: José Damico – fundador da SciCrop, empresa de tecnologia para o agronegócio
Ricardo Rochman –  professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV)
Edilson Aguiar – mestrando do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP
Percival Lucena – pesquisador da International Business Machines Corporation (IBM)
Rocelo Lopes – empresário do setor de criptoeconomia
Vinícius Barbosa – estudante de Engenharia Mecânica
Narcisa Tamborindeguy – socialite, autora dos livros Ai, que Loucura! e Ai, que Absurdo!
Antonio Godoy – professor de matemática do cursinho da FEA da USP