Direto ao ponto
05:21 O corpo nem sempre entende que você quer perder peso
15:01 Como funciona um remédio inibidor de apetite?
19:42 Minha Vó Tá Certa? Comer muito = comer bem?
22:07 Manja do Assunto – Bela Gil: ”Eu não concordo que a alimentação saudável seja um privilégio de poucos”
26:05 Ajuda Aqui! Diferenças energéticas entre carboidratos, lipídios e proteínas
28:14 Prêmio IgNobel: Dietas canibais têm menos calorias que dietas tradicionais
Dietas vivem entrando e saindo de moda. Algumas até podem ter um resultado rápido aparente, mas dificilmente garantem a manutenção saudável do corpo a longo prazo. Inclusive, elas podem ser perigosas, já que são capazes de retirar nutrientes importantes e não apresentam nenhuma forma de substituição.
Leia o roteiro completo do episódio aqui.
Por que é tão difícil manter uma dieta? Especialistas consultados pelo Choque da Uva afirmam que nosso corpo se acostuma com a alimentação que mantemos ao longo da vida e, para mudá-la, é preciso reeducá-lo progressivamente. Além disso, fatores genéticos influenciam a demanda do organismo por alguns tipos de alimento, como o açúcar.
Para driblar essas dificuldades, é preciso criar um regime apropriado para cada organismo, combinado com acompanhamento nutricional e, algumas vezes, com o auxílio de medicamentos. Neste episódio, o Choque da Uva também explica como esse processo de adaptação ocorre e como os remédios inibidores de apetite atuam no corpo.
Minha Vó Tá Certa?
- No quadro, o Choque da Uva abordou a questão da alimentação infantil e sobre os riscos de avós que “empurram” comida para os netos.
- Para a nutricionista Flávia Sgavioli, os familiares devem tomar cuidado para não incentivar hábitos alimentares negativos para a criança: “Para ficar saudável tem que comer melhor, com mais qualidade nutricional, e não encher a barriga”.
- As crianças também precisam de uma dieta balanceada com alimentos naturais, frescos, coloridos e da estação. É preciso evitar o consumo excessivo de doces, embutidos, frituras e refrigerantes;
Manja do Assunto
- A apresentadora Bela Gil explicou sobre a importância da utilização de alimentos in natura para substituir os ultraprocessados, que podem atrair por serem mais rápidos e fáceis de consumir.
- Ela diz que, independentemente de condição financeira, é possível buscar uma alimentação saudável. Mas, que depende principalmente da forma como educamos o nosso cérebro com a nossa alimentação.
Ajuda Aqui!
- Para o professor de Biologia Leandro Dias, o tema das dietas pode ser cobrado nas provas de uma forma para identificar possíveis fontes energéticas que substituam os carboidratos na alimentação e quais são as principais funções de cada componente dos alimentos.
- Como exemplo, ele compara a maneira como o organismo processa cada elemento: os carboidratos são metabolizados mais rapidamente, seguidos pelos lipídios e pelas proteínas. O lipídio atua como principal reserva energética do corpo, enquanto a proteína acelera reações químicas ou possui função imunológica.
Prêmio IgNobel
- O Prêmio IgNobel deste episódio vai para o britânico James Cole, da Universidade de Brighton, no Reino Unido. Ele conseguiu calcular a quantidade de calorias de uma dieta com carne humana no período Paleolítico. Depois, ele comparou o resultado com outros tipos de consumo, para saber qual teria um maior índice calórico.
- A conclusão foi de que as dietas “tradicionais” (sem carne humana), possuem mais calorias do que o regime canibal, e que isso ajuda a compreender melhor o comportamento dos humanos desta área. Original, não?
Quer saber mais?
Conheça o Guia alimentar para a população brasileira, um documento do Ministério da Saúde que indica conceitos e recomendações de uma alimentação saudável para os cidadãos.
Créditos
Produção: Larissa Gaspar, Levy Teles, Luísa Laval, Samuel Costa e Victor Pinheiro
Roteiro: Victor Pinheiro e Levy Teles
Apresentação: Jéssica Nakamura e Rodrigo Sampaio
Edição: Bruno Nomura
Convidados:
Adélia Hordonho – diretora da Associação Brasileira de NutriçãoDurval Ribas Filho – presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN)
Fernanda Hildebrandt – professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)
Flávia Sgavioli – nutricionista do canal “Ative a sua mente”
José Apollinário – professor-membro do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Leandro Dias – professor de Biologia da rede Colégio e Curso Pensi
Maria Edna de Melo – chefe da Liga de Obesidade Infantil do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP)
Mário Carra, médico endocrinologista e presidente da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso)